sábado, 23 de julho de 2011

Tempo na mão é vendaval

De repente não há mais tempo. Ele já se foi e o que ficou foi o jeito que o gastamos. Como é que você gasta seu tempo? O que tem sido mais caro de todo o resto para você gastar seu tempo? Dentre os mais caros acredito que televisão seja o campeão. Uma novela emenda na outra e assim vai até a novela das 11. Pois é! Antigamente a novela acabava nove, nove e meia, no máximo dez porque essa hora é hora de nanar. Mas agora a novela começa as 11hs. O que foi que aconteceu com nosso tempo? Ele escorregou dia a fora e esticou até meia noite, uma hora da manhã? Ainda bem que já que temos novela das onze poderemos acordar entre nove e dez do dia seguinte. Não? Isso não acontece com você? Vá pra cama já, menino! O segundo da lista deve ser internet. É só olhar um e-mail aqui rapidinho que já vou. E lá se foram duas horas. Do e-mail foi para o MSN e então caiu nas graças do facebook em nosso Brazil baronil. Tá lá... tá lá... um facebook escancarado na tela. Cadê o tempo para escrever no blog? Xiiii... o tempo sumiu. Aonde foi parar o tempo para tirar uma soneca depois do almoço? Sumiu também. Aos poucos vamos nos acostumando com hábitos um tanto quanto diferentes. A galera toma cafezinho da manhã no carrinho de garrafa de café do centro. E come pão com manteiga na chapa do balcão da padaria. E isso custa caro porque virou hábito chique do cotidiano.
A vida é mesmo assim, dia e noite, não tem fim. Eu sofro calada....

Beijocas mil.

Tetê

sábado, 2 de julho de 2011

Essa Bahia é uma onda.

Eu não queria me gabar não, mas já que você perguntou, sim, eu sou bahiano. Bahia é uma onda! Os bahianos então, nem se fala. É um povo de uma auto confiança invejável. Inveja branca, é claro. Que expressão retada é essa? Inveja preta é aquela ruim e a inveja branca é perdoável. Quem não é coroa é moderno. Pronto, tudo entendido. Bora lá que aqui já miou. Bahiano fala oxente de um jeito diferente do que a Globo vende. Oxente tem contexto. Não é assim a Deus dará não. Itapuã já não é mais a mesma. Ainda tem mar, um pouco de agito, mas muitos locais para o gosto do turista. Pelourinho não tem o mesmo charme. É muita venda de fitinha do senhor do bonfim, muita criança tentando achar uma mãe turista para lhe dar um trocado aqui e outro acolá. Se não abrir seu coração para o diferente e julgar o diferente pior do que o que é seu nem se anime a experimentar a vida o quê que o bahiano tem.

Beijocas mil.

Tetê