segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Eta menino guerreiro retado!!!

Pode ser que nem ele mesmo se lembre de um dia ter dito que o seu sonho fosse que houvesse paz de verdade, o prazer calmo de ser feliz como parte integrante do pacote vida de quem ele mais ama. Éramos muito mais jovens e muito mais sábios para ter usado essas palavras exatas, porém o significado desse desejo não mudou em mim, e a distância de corpos não me deixa saber como esse pensamento te aflige. É isso garoto! Ser feliz! Bora ver Chaves e chorar de rir! Bora ter coragem de assumir o interior e o cheiro de mato como o melhor canto do mundo, logo, minha morada, bora tirar a camisa porque pra que camisa se o calor tá brocando lá fora, bora bater um arroz com feijão e dormir na rede de barriga pra cima, bora amar os animais e as crianças como se não houvesse amanhã, bora construir a própria casa com as próprias mãos, bora exercitar como ninguém o real conceito de humildade, tão falado e almejado, mas por poucos, muito poucos, literalmente vividos! Fomos criados muito juntos e nos tornamos pessoas do bem. Menino Vitor é minha referência de autencidade e meu modelo de fidelidade aos valores que para você e para mim são fundamentais. Parabéns meu primo! Te amo! Você é muito admirado por mim!!!! Rumo a Acapulco nas próximas férias!!!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Cheiro de mato

Ultimamente tenho tido saudade do cheiro de mato para ocupar o espaço de outras saudades que também recentemente andam me dando uma folga. Aquele cheiro que talvez eu nunca tenha sentido de verdade mas vem no pacote de quem mora na capital e foi criado no interior - de Minas. Automaticamente a mente de quem ouve já remete a uma lembrança tão concreta, tão substancial, tão parte da imaginação que por alguns instantes a verdade é sucumbida pela suposição do que tenha sido essa parte da vida na antiga pequena Itaúna com idas esporádicas ao infinito Fundão. Esse imaginário construído hoje é inseparável do que realmente tenha acontecido. Que o imaginário do povo, incluindo o meu, seja verdade e que minha criação tenha mesmo sido com cheiro de mato fresco, cercado por cabelinhos de anjo de chuchu que viravam pulseiras e colares; que eu realmente tenha subido no pé de romã ou gritado para meus primos pegarem a mais docinha para mim; que eu realmente tenha pegado couve do quintal e me admirado com a finura que a Dinha cortava aquilo na mão - sem cortar a própria mão; que tenha mesmo sido verdade que eu andava à cavalo no sítio do meu tio Geraldo, que eu subia correndo no morro de areia sem que ninguém visse; que eu realmente tenha corrido na frente dos outros primos e do meu irmão para eu ser a primeira a abrir a porteira para a visita entrar; que eu tenha ido escondida no curral ver de perto os porcos do quintal da Fia; que o sítio da Tia Sônia tenha realmente existido e que os mergulhos no açude de lá e que as aulas de como boiar de costas com Tia Cica não tenham sido apenas parte da imaginação. Mesmo depois dessa invenção toda continuo com muito saudade do cheiro de mato!

Tetê

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Escolhas

É claro que sei que as escolhas são necessárias e escolher é tudo o que fazemos na vida. Dá para escolher obedecer ou se rebelar, é possível optar por largar tudo e fazer as malas e escolher ficar para ver o que dá também dá. Atualmente tenho colhido os frutos de ter estudado a matéria auto conhecimento e a calma para não tomar decisões tem estado bem presente na minha vida. Eu até consegui descobrir que a origem de algumas frustrações não se referem à decisão tomada e sim a o que eu não vou poder ser como consequência de ter abandonado as vidas que eu decidi não ter. Apesar de tudo, tenho a sensação que está tudo bem e que vai melhorar ainda mais.
Tetê

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Saturno dá a volta na terra

A cada trinta anos saturno completa uma volta inteira na terra. Ele já deu uma volta inteira na minha terra e já até foi até à padaria depois disso. Depois que ele der a segunda volta inteira o ciclo recomeça. Ao final da primeira volta é fase de foco nos objetivos, menos imediatismo e mais construção. Quando a segunda volta termina, época de usufruir da experiência e das mordomias da cabeça muito mais bem resolvida. Não dá pra negar que eu estava dando a volta em tudo quanto é canto desse meu pensamento insano até que os trinta chegaram e eu parei pra pensar antes de fazer seja lá o que parecesse muito legal. Tá dando certo. Já bati alguns récordes próprios de paciência, de auto conhecimento, de foco, de resistência, de superação...
Está sendo bom. Foco, garra e fé! Avante!!!
Tetê

Vou de taxi!

Talvez seja por essas e outras que eu me acho livre sem carro. Sai do trabalho, acha companhia para descer a rua, papo vai papo vem, encontra a novidade em primeira mão esperando o vagão do metrô que vem vazio no contra fluxo e a conversa segue. Desejo boa sorte e bora ver se tem algum show rolando alí pertinho e aonde tudo com carteirinha de afiliado não sai caro. Olivia Genesi. Quem? Ah, não sei! Mas deve ser bacana. Entra, paga pouco pra ver e gosta do que está no CD de vinte conto. Lembra do niver da amiga e como presente bom é aquele que tem história para contar, a idéia do autógrafo personalizado sai melhor do que encomenda. Restaurante fecha daqui há dez minutos, pede o melhor bauru do mundo, corridinha ao toilet antes da senha bipar, lava as mãos, pega lanche, corridinha para pegar o bus que não é o party. Isso mesmo! Tem um bus party (www.busparty.com.br) que circula por Sampa que gera comentários de quem está esperando o ônibus com destino ao lar. Ele passa dez e onze, comenta uma. Mas tá atrasado por causa da manifestação, complementa outra. Manifestação? Indaga todos mentalmente. Cheiro de problema no ar e de pizza em casa. Bora todo mundo pegar um taxi? Cinco conto só para entrar. Aborta a idéia. Hum, tá aí! Vou de taxi. Convido os companheiros e companheiras do ponto para descerem logo ali no metrô e eu sigo viagem. É carona. Carona de carro próprio não se cobra e tampouco a de carro alugado. Pausa. Olhar de susto, medo, terror. Sabe aquele olhar que te mede de cima a baixo? Fazia algum tempo que não recebia esse olhar. Mesmo de pé machucado foi andando rua escura afora e levou a amiga e tentou convencer o amigo a ir também porque o perigo estava na redondeza. Passos bem ligeiros para fugir logo da ameaça. Foi só um convite. Coisas de boa vizinhança. O outro amigo pegou a carona, chegou tranquilo e mais ligeirinho. Eu segui e me dei conta que não tinha nem moeda nem papel na carteira. Amigo, você não aceita cartão né? Eu já estava no taxi e um não seria de cortar o coração para não dizer os pulsos. Dez e meia da noite e ele disse "só de crédito"! Ma-ra-vi-lha! Bingo! Pagseguro faz milagres! Desço do carro branco e ao atravessar a linha da garagem escuto um pi pi pi bem alto. Jesus, o que é isso? Sensor! O carro entra ou sai e o barulhinho infernal domina a serenidade dos seus tímpanos. Tudo isso para evitar que gente distraída seja atropelada por moradores atentos de menos. Feliz! A surpresa da noite foi melhor do que muito kinder ovo por aí!

A partir de hoje assino para ninguém pensar que a tia CY é mais maluca do que eu. Tão quanto eu tenho minhas dúvidas, mas superação assim da noite pro dia eu tenho dificuldades de aceitar.
Tetê

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Oi?

Precisei fazer uma alteração secreta no blog a pedido da minha lindeza de Curvelo e percebi que desde 2011 temos história para contar. E essas histórias, por mais terceirizadas que possam parecer à terceira vista, são histórias verídicas, vividas, choradas, emocionantes. Aonde está o por-do-sol? E cadê a Moto cheia de ferrugem? Cadê a lua que brilha lá no céu e que come os botões do terno do pai? Quanto vale o sossego? Como se conquista o pequeno preço do ócio? O que fazer com a voz interior que não dá nem um pingo de sossego? Tudo poderia ser bem diferente se as passagens fossem um tanto mais baratas ou se proporcionalmente ao valor da féria não fosse tão significante. Será que serve para tempo livre mas para jornada dupla não justifica? Será que o gosto pelo andar alto não se assemelha ao sobrado com escadinha caracol? Não dá para se arrepender do que não se tentou. Se tudo fosse a caminhada, brincar com o cachorrinho e o fim de tarde estaria tudo maravilhoso. É simples e poderia ser tudo maravilhoso mesmo. Confusão. É, eu sei!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Qual dos caminhos?

Lá nas ruas de Itaúna o meu problema foi sempre muito menor. Eu poderia descer do Colégio Santana e decidir passar reto do prédio e ir na quitanda comprar ovos ou ir direto pra casa. Poderia subir a rua ao invés de descê-la, entrar na vendinha e comprar uma fita cassete para gravar umas músicas do rádio ou ir direto pra casa. Poderia parar no bloco B, ir visitar a Ana, ou ir direto pra casa. Poderia pedir para passar a tarde na casa da vó, atravessar a rua correndo sem olhar para ir na casa da Tia Cica, correr de volta pra casa da vó e abrir o baú para pegar uma toalha para ir para o Tropical ou ir direto pra casa. Eu poderia também andar, andar e andar até cansar, ir na gruta, ir na casa da minha madrinha, ir comprar pastel numa biboquinha a caminho da minha vó Maria, andar muito, mas muito mesmo e chegar na casa da minha avó Maria ou ir direto pra casa. Alguns caminhos eu não poderia fazer sozinha, mas poderia pedir. E pedir nem sempre dói, então eu pedia e as vezes ia. Hoje eu posso dar a volta ao mundo ou ir direto pra casa. A única diferença é que eu mesma é que tenho que autorizar as minhas idas e vindas. Absolutamente todas as voltas, idas e vindas valeram muito a pena e não faria nada diferente. Há inéditos dois anos tenho me autorizado menos idas e vindas e me convencido a cada dia que o décimo terceiro pode ser mais vantajoso, que as férias remuneradas podem comprar passagens interessantes e recompensadoras. Tá tudo bem! Eu já comprei passagem só de ida muitas vezes. E não posso negar que desvendar um mistério seja ele qual for é uma das grandes delícias da vida!

domingo, 24 de março de 2013

Kaya - Nie Patrzysz

Ouvir uma canção em um idioma que não se domina é como deixar o movimento, a graça e a beleza das coisas que os encantam levar-nos por um caminho de prazer sem pretenções de entender o que é que te faz bem. Nada mais mágico do que ter a oportunidade de conhecer uma música boa, de comer divinamente bem, de ter o privilégio de ter a companhia de pessoas que te fazem feliz e se livrar da ansiedade de querer entender, explicar e controlar o que e quem nos rodeia.

domingo, 3 de março de 2013

MARGARIDINHA E finalmente ela chegou! Para matar a curiosidade de muitas. Meio ressabiada, meio tímida, aliança cintilando na mão delicada. Cinturinha de pilão, canelinha de vidro, voz bonita, de mulher meiga. De tão magrinha perguntavam, afinal é bancária ou modelo de passarela? O nome? Ninguém conseguiu pronunciar corretamente. Não seria Cinara, ou Cibele, ou Simone? Afinal, quem era aquela “importada de Itaúna” que o Vivaldo escolheu para esposa? Com tanta mulher em Curvelo, ele tinha que buscar ”uma índia iramacy” em terras alheias! Aos poucos ela foi se soltando! E foi parar lá no SETIN, longe do marido, como mandava o banco. Lá virou ingal. Também aos poucos a A.A.B.B. e “o calor curvelano” foram dando cor àquela branquela. Simpatia e educação fina, a moça logo conquistou os curvelanos e os colegas do B.B. Logo apareceu a primeira cria. Na visão da Rosangela, era “um autêntico bebê Johnson”, o Vitor. Opa! chegou mais um: Ivan, o levado. E ainda viria aquela que daria mais beleza à casa dos Leite. E chegou um clone da mãe, meio curvelana meio japonesa, que me fez perder uma aposta e um par de tênis Rainha!!!!! Tudo bem, não se pode ganhar todas. E aposta nunca foi o meu forte! E num passe de mágica lá se foi a família Nogueira Leite para a casa da vó materna. A tal branquinha logo se transformou em uma loira respeitável. Já não era mais Prata. Agora era Ouro! Era só sapato novo, bolsas modernas, roupas chiques. Nada que lembrasse as roupas jeans de Curvelo. Cadê o conjunto jeans com colete, que usava só para ir trabalhar? Crianças formadas, bancários aposentados e não é que a “made in Itaúna” virou vó? O tempo passou e a vó chegou aos 60 km! Com carinha de 40, corpinho de miss, ainda uma menininha! Tá disputando com a mermã mais velha quem está mais charmosa. E ainda dá uma de poetisa secreta. Eta professorinha de 18! Criou até um blog da família, vê se pode!!! Cozinha? Vixe! nem pensar!!! O forte mesmo é a tal da faxina! Eu que o diga. Cadê as pastas dos torneios de futebol da AABB? Foi prú lixo!!!! E a mãe, olhando lá de cima e dizendo: que menina do nariz empinado e atrevida me saiu esta caçulinha. Tinha que ser mesmo uma MARGARIDINHA! MEU AMIGO FLÁVIO ESCREVEU PRÁ MIM E VIVA A VIDA DE SEX,,,,,,,,

sábado, 9 de fevereiro de 2013

COSTURO

ESCREVO PORQUE A ESCRITA ME PURIFICA, ME ABSORVE. COSTURO PALAVRAS. ATRELO-ME AO PAPEL. DESPEJO O SENTIMENTO A MEDIDA QUE NASCEM. JORRO FORA DE MIM A IRA, A MÁ E TALVEZ SE... A CANETA CORRE, O PENSAMENTO ATROPELA. AS IDÉIAS VOAM E A MÃO VAI ATRÁS. UM DIA NÃO SEREI MAIS EU. UM DIA SEREI MINHAS PALAVRAS. CY

Sábado de Carnaval

Tinha tudo pra ser solitário, mas daqui escuto o barulho na cozinha. Risos, música, sons de copos, cheiro de comida. Cheiro de gente nova, alegre, falante. É ele... o menino do meio. Aquele que não anda sozinho, que sacode o ambiente. Grita: mãeeeeeeeeeeeeeeee, o que está fazendo???? Continuo aqui escrevendo. Grita: Mãeeeee, telefone. Lá vou eu. O primogenito!!! A voz de um filho é som divino A caçula viajando...eeu aqui....escrevendo. Felicidade é isto. Filhos...melhor é sempre tê-los CY

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A sex sexagenária

Quem pode ser mais sex do que uma sexagenária? O mundo mudou, mas nada mudou mais do que ser uma sexagenária. Ainda me falta metade da estrada, no entanto, minha lista de amigos reais, surreais e virtuais está repleta delas e dos ficantes delas. Bem resolvidos, bem vividos, bem amados e bons amantes. Pra quê ter menos se podemos ter mais? Sessenta, menos disso, sessenta e alguns... qual é a diferença? Diferença, isso sim é o que eles fazem. Fazem toda a diferença porque sabem dar conselhos como ninguém. Sabem o que deveriam querer mas não querem nem saber. Porque não se despreender do que faz sofrer e curtir? Sair por aí, sorrir e ir. Ir para onde o vento soprar porque dos netos há sempre alguém pra cuidar. E por falar em netos, nada no mundo deve ser tão bom quanto ser uma avó sex. O charme de ir ao parque com carrinho de bebê ou o carrinho de boneca é para quem _ode. Eu tenho uma colega de trabalho super sex, uma amigona do peito mega sex, um ex amor quase sep e a loira tia linda mais sex que essa família poderia ter. Quem não concordar que atire a primeira peça de roupa e se olhe no espelho.