terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que fazer com essa tal liberdade

Quando eu, Nina, Vitor, Ivan, Flávio, Carla, brincávamos juntos liberdade era poder brincar até cansar e não até quando nossas mães nos chamavam para ir tomar banho. Hoje em dia liberdade é um tanto mais complexo. E é o que afinal? Será que é ir e vir sem ter que dizer nada a ninguém? Hoje que a caçula é mãe, será que liberdade para ela é que a avó da pequenina não saiba aonde ela está? O ângulo mudou. Talvez liberdade seja ter a mente livre. Poder voar, ser exatamente quem você é. E não dá pra confundir liberdade com solidão. São duas coisas tão diferentes. Solidão é não ter para quem ligar e só é legal quando for opção num dia de exaustão do corpo e da mente. Se liberdade não é solidão, então dá para se sentir livre estando coladinho em alguém. Sabe aquela frase "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é"? Ser livre é saber e curtir tudo o que você tem de bom e de ruim. Liberdade é um estado de espírito e não uma condição marital. Quem de nós nunca experimentou se desvencilhar de amarras do corpo e da alma que nos impedem de cantar no chuveiro, de se molhar na chuva sem se irritar, de curtir as pessoas com seus defeitos? Quando nos sentimos livres de corpo e de alma conseguimos fazer um monte de gente feliz e ser feliz a cada segundo do dia, mesmo que cada segundo do dia resolva não colaborar muito conosco.

Beijocas mil!
Tetê

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