sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Vou de taxi!

Talvez seja por essas e outras que eu me acho livre sem carro. Sai do trabalho, acha companhia para descer a rua, papo vai papo vem, encontra a novidade em primeira mão esperando o vagão do metrô que vem vazio no contra fluxo e a conversa segue. Desejo boa sorte e bora ver se tem algum show rolando alí pertinho e aonde tudo com carteirinha de afiliado não sai caro. Olivia Genesi. Quem? Ah, não sei! Mas deve ser bacana. Entra, paga pouco pra ver e gosta do que está no CD de vinte conto. Lembra do niver da amiga e como presente bom é aquele que tem história para contar, a idéia do autógrafo personalizado sai melhor do que encomenda. Restaurante fecha daqui há dez minutos, pede o melhor bauru do mundo, corridinha ao toilet antes da senha bipar, lava as mãos, pega lanche, corridinha para pegar o bus que não é o party. Isso mesmo! Tem um bus party (www.busparty.com.br) que circula por Sampa que gera comentários de quem está esperando o ônibus com destino ao lar. Ele passa dez e onze, comenta uma. Mas tá atrasado por causa da manifestação, complementa outra. Manifestação? Indaga todos mentalmente. Cheiro de problema no ar e de pizza em casa. Bora todo mundo pegar um taxi? Cinco conto só para entrar. Aborta a idéia. Hum, tá aí! Vou de taxi. Convido os companheiros e companheiras do ponto para descerem logo ali no metrô e eu sigo viagem. É carona. Carona de carro próprio não se cobra e tampouco a de carro alugado. Pausa. Olhar de susto, medo, terror. Sabe aquele olhar que te mede de cima a baixo? Fazia algum tempo que não recebia esse olhar. Mesmo de pé machucado foi andando rua escura afora e levou a amiga e tentou convencer o amigo a ir também porque o perigo estava na redondeza. Passos bem ligeiros para fugir logo da ameaça. Foi só um convite. Coisas de boa vizinhança. O outro amigo pegou a carona, chegou tranquilo e mais ligeirinho. Eu segui e me dei conta que não tinha nem moeda nem papel na carteira. Amigo, você não aceita cartão né? Eu já estava no taxi e um não seria de cortar o coração para não dizer os pulsos. Dez e meia da noite e ele disse "só de crédito"! Ma-ra-vi-lha! Bingo! Pagseguro faz milagres! Desço do carro branco e ao atravessar a linha da garagem escuto um pi pi pi bem alto. Jesus, o que é isso? Sensor! O carro entra ou sai e o barulhinho infernal domina a serenidade dos seus tímpanos. Tudo isso para evitar que gente distraída seja atropelada por moradores atentos de menos. Feliz! A surpresa da noite foi melhor do que muito kinder ovo por aí!

A partir de hoje assino para ninguém pensar que a tia CY é mais maluca do que eu. Tão quanto eu tenho minhas dúvidas, mas superação assim da noite pro dia eu tenho dificuldades de aceitar.
Tetê

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