Graças a Deus esse blog existe

Sempre que eu tenho dias ótimos como o dia de hoje, fico super empolgada para contar para Miguel, para minha mãe, para quem tiver na minha frente. Aí começo a falar sem parar e fico irada quando um deles dorme no meio da história ou demonstra cansaço que entendo como desinteresse.
Graças a Deus que o blog existe, porque agora não preciso acordar Miguel que já está dormindo e não preciso deixar niguém doido com minha falação incessante. Agora posso contar tudo por aqui e cada um lê quando quiser e puder.
Hoje de manhã fui caminhar na praia como faço todas as manhãs. A caminhada foi inserida na minha vida e na vida de Lua desde o começo do mês. Agora virou rotina para nós duas. O barulho do mar acalma e a atividade física de 6 as 7 da manhã faz com que a nossa energia fique mais baixa e aí conseguimos passar o dia bem mais calmas e desaceleradas. Nesses dias de colo de mãe em Salvador somos três na caminhada: eu, mamãe e Lua.
Cheguei da caminhada, limpei a areia do tênis, coloquei a comida de Lua na cumbuca e fui tomar meu banho. Logo depois saí. Fiz algumas coisas que precisava e depois fui pegar um ingresso para uma palestra de um escritor Angolano que iria ser hoje as 19:30hs no Teatro Castro Alves. Chegando lá, tive a notícia que os ingressos estavam esgotados. Mesmo sem ingresso na mão resolvi ir para a porta do Teatro mais tarde. Chegando lá encontro um rapaz desolado porque tinha viajado de Porto Seguro para Salvador e não tinha conseguido ingresso. Ele estava hospedado em um hotel, comprou máquina para tirar fotos do escritor sobre quem ele estuda há dois anos para sua tese de mestrado. Eu decidi arregassar as mangas e comecei a parar cada uma das pessoas que estavam chegando para perguntar se alguém deles tinha um ingresso extra para me vender. Conversei com um e com outro e descobri que se eu entrasse pelo estacionamento poderia tentar falar com a secretaria do evento. Deixei meu novo amigo do lado de fora e fui lá tentar achar a tal secretaria. No meio do caminho encontrei uma pessoa parada, esperando alguma coisa. Não tive dúvidas. Quem sabe ele tinha um ingresso? Perguntei para ele: O senhor vai assistir a palestra? Ele respondeu: Eu sou o palestrante. Chamei a mulher que estava com ele e conversei com ela que precisava de qualquer jeito do ingresso porque eu tinha viajado com meu amigo de Porto Seguro para Salvador (o que é meia verdade). Ela se comoveu e disse para eu voltar e pegar o ingresso com ela. Voltamos, conseguimos o ingresso, entramos e foi bárbaro. Fiz contatos com alunos da Federal da Bahia (UFBA) e da UNEB porque quero fazer o mestrado em uma dessas instituições. Consegui alguns nomes de professores que podem ser um pontapé inicial para essa tragetória do mestrado.
Foi muito bom ver o excitamento e a alegria contagiante do Romilton quando conseguiu ver a palestra, fazer perguntas e ver o autor de perto. Tiramos fotos.
É interessante como que estamos sempre no lugar certo, na ocasião certa e Deus nos dá oportunidades todos os dias que nós por vezes não aproveitarmos com disciplina, afeição, carinho.

O dia foi excelente, super produtivo.

Beijocas mil,

Tetê